quinta-feira, 7 de maio de 2009

Debate Online

Quando Vannevar Bush enunciou o conceito de hipertexto, pela primeira vez em 1945, havia barreiras a serem superadas. Reservatórios multimídia, com uma infinidade de documentos, bancos de dados abrangendo textos, imagens e sons estão disponíveis para consulta há muito tempo. Outra barreira seria a miniaturização das massas de documentos, também já superada e com avanços significativos ampliando, assim as possibilidades de uso do hipertexto.
A interface do hipertexto, representada por dispositivos multimídia, hoje é substituída por invenções tão originais quanto o notebook ou o celular, que nos levam ao Google, a mais expressiva representação de hipertexto.
Lévi destaca em seu livro como ocorreu a evolução das interfaces de usuários. Por exemplo, de computadores brutos e utilizados em guerras aos computadores pessoais com mouse e teclado, desenvolvidos pela Xerox e adotado pela Apple na fabricação do Apple 1. Lévi ainda informa como a interação entre os usuários com as interfaces ocorreram: “fazendo deslizar um pequeno aparelho (o mouse)(...)”, “Em vez de ser obrigado a digitar, no teclado, códigos de comandos(...)”.Novas ferramentas estão sendo projetadas. Sistema como o SixthSense que substitui a interface "artefato" pela interface humana. Enquanto o hipertexto possibilita a interatividade, através do mouse e dos menus sempre visíveis, o projeto SixthSense, da Media Lab, vai além e o usuário tem total interação com o meio digital.
O projeto tecnológico sixthsense é uma tecnologia que converge “o mundo real” com as “informações digitais”.
O usuário se torna a interface, quando “veste” o computador. O sixthsense é basicamente composto por um Smartphone e um projetor, o que permite que os olhos do usuário se tornem a tela do computador, algo já previsto por Lévi quando ele cita o exemplo do Cícero, software que permite que o usuário se sinta no lugar pesquisado.

Hipertexto são nós conectados em rede. Cada nó, por sua vez, gera uma nova rede cheia de nós e assim, sucessivamente.

Um exemplo de hipertexto é a maçã, que pode remeter a vários tipos de maçã, cores, sabores, cheiros e sua utilidade.
Segundo Lévy: "Em um contexto de formação , os hipertextos deveriam portanto favorecer, de várias maneiras, o domínio mais rápido e mais fácil da materia do que através do audiovisual clássico ou do suporte impresso habitual."

Este comentário pode ser comparado com Wolfram Alpha, que é um programa mais eficaz que outros sites de pesquisa comuns, pois ao invéz de apresentar várias páginas para que a pessoa pesquise e encontre o que ela realmente precisa, o programa irá responder às perguntas feitas mais precisamente, pois busca informações através de bancos de dados entregando a resposta de forma clara e objetiva.

O programa apresenta desvantagens, como por exemplo a ambiguidade nas perguntas, sendo preciso conhecer pelo menos o conceito do que se está sendo perguntado para alcançar respostas exatas. Um caso de ambiguidade citado no texto da BBC News Web tool 'as important as Google' , é quando se é perguntado quando Barack Obama visitou Nicolas Sarkozy, onde a resposta pode ser não só quando Obama visitou Sarkozy, mas também quando Sarkozy visitou Obama.

Apesar disso, o programa Alpha apresenta vantagens. Uma delas é a filtragem do Hipertexto com a diminuição do Hiperlink. Segundo Lévy, quando mais links uma rede tiver, mais confusa e de mais fácil disperção ela será. Já o programa facilita evitando links, porém não deixa de passar a informação precisa.

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